
Considerada a profissão mais antiga do mundo, a prostituição pode ser definida como a troca consciente de favores sexuais por interesses não sentimentais, afetivos ou de prazer. A prática também pode visar interesses como favorecimento profissional, bens materiais e informações.
A realidade mostra que mesmo com a banalização sexual dos dias atuais, a prostituição vem crescendo nos grandes centros urbanos. Exemplo disso é entre os jovens que buscam iniciar a vida sexual com namoradas, a indústria do sexo faz a iniciação de muitos deles. Já homens casados, procuram nessas profissionais fantasias ou fetiches que não compartilham com a esposa em casa.
Clientes freqüentam as casas noturnas cada vez mais cedo em busca de prazer e diversão. Muitos são levados por amigos ou até mesmo parentes. O estudante Eduardo Lopes (nome fictício) começou a buscar essas profissionais do sexo desde adolescente. “Fui a primeira vez em uma casa de massagem com 17 anos, foi lá que tive a minha primeira experiência sexual. Até hoje eu vou, não com a mesma freqüência de antes”, disse.
Muitas mulheres sustentam a família com a prática da prostituição. Algumas delas estão nessa vida por total necessidade financeira. Jaqueline (nome fictício), de 26 anos, trabalha como profissional do sexo há seis anos e faz ponto na Av. Boa Viagem, zona sul do Recife. “Faço porque quero dar aos meus dois filhos uma vida digna. Um dia pretendo deixar isso de lado e trabalhar como todo mundo”, revela.
Por outro lado, é na prostituição onde a sexualidade é colocada a prova. Muitas mulheres gostam do que fazem e não pretendem sair da vida profissão. “Ganho dinheiro e ainda sinto prazer em algumas relações. Por mês, ganho quase 3 mil reais e isso é o que vale”, relevou Virgínia (nome fictício), que faz ponto na mesma avenida que Jaqueline.
Muitas profissionais do sexo também buscam ganhar a vida nos mais diversos lugares do mundo. O Brasil é um dos países que mais exporta essas mulheres e Virgínia viveu a experiência de tentar uma vida melhor na Europa. “Fui para a Itália, quem me convidou foi uma amiga, já sabia do que se tratava e voltei porque já tinha juntado o dinheiro que precisava para melhorar minha vida aqui no Brasil”, finaliza.
* Leiam na próxima matéria a entrevista exclusiva de uma garota de programa, não percam !!!
Daniel Murilo
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